Como surgiu esse vírus?

Um surto em andamento da doença varíola dos macacos foi confirmado em maio de 2022, começando com um conjunto de casos encontrados no Reino Unido. O primeiro caso foi confirmado em 6 de maio de 2022 em um indivíduo com ligações de viagem para a Nigéria (onde a doença é endêmica),mas foi sugerido que os casos já estavam se espalhando na Europa nos meses anteriores. A partir de 18 de maio, os casos foram relatados em um número crescente de países e regiões, predominantemente na Europa, mas também na América do Norte e do Sul, Ásia, África e Austrália. Em 28 de julho, havia um total de 20.846 casos confirmados. 

Em 23 de julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto uma Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional.

O surto marcou a primeira vez que a doença se espalhou amplamente para fora da África Central e Ocidental. Os casos foram identificados principalmente, mas não exclusivamente, entre homens que fazem sexo com homens (HSH), mas as autoridades de saúde enfatizaram que qualquer pessoa pode pegar a doença, principalmente se tiver contato próximo com uma pessoa sintomática. 

As avaliações iniciais da OMS expressaram a expectativa de que o surto fosse contido e de baixo impacto para a população em geral nos países afetados. Uma declaração mais recente reconheceu que a transmissão não detectada ocorreu há algum tempo e pediu ações urgentes para reduzir a transmissão.

Monkeypox

Monkeypox é uma infecção viral que se manifesta uma ou duas semanas após a exposição com febre e outros sintomas inespecíficos e, em seguida, produz uma erupção cutânea com bolhas que podem durar algumas semanas antes de geralmente desaparecer. Em infecções antes do surto atual, 1-3% das pessoas com infecções conhecidas morreram (sem tratamento). Casos em crianças são mais propensos a serem graves.

Doença Infecciosa

Varíola dos macacos é uma doença infecciosa causada pelo vírus da varíola dos macacos que afeta seres humanos e outros animais. Os sintomas iniciais são febre, dores de cabeça, dores musculares, aumento de volume dos gânglios linfáticos e fadiga. Posteriormente formam-se erupções cutâneas, que começam por ser vermelhas e planas e mais tarde se convertem em bolhas com pus e crostas. O intervalo de tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é de cerca de 10 dias. A duração dos sintomas é geralmente de duas a quatro semanas.

Abaixo iremos mostrar uma nota da OMS (Fonte exame.com)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) na última tarde de quarta-feira, 27/07, uma nova reunião para anunciar medidas de controle contra o surto mundial da varíola dos macacos (monkeypox), declarada na última semana como uma “emergência de saúde global” pela entidade. Entre as recomendações, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom pediu para “homens que fazem sexo com homens” diminuírem o número de parceiros, de relações sexuais e de exposição ao vírus.

O balanço mais recente da OMS aponta que a varíola dos macacos já se espalhou por 78 países e tem mais de 18 mil casos notificados, dos quais a maioria (98%) é entre “homens que fazem sexo com homens”, grupo que inclui gays, bissexuais e outros que fazem sexo com homens.

“Esse é um surto que pode ser parado se os países e regiões se informarem, levarem o risco a sério e derem os passos necessários para impedir a transmissão e proteger os grupos vulneráveis”, disse Adhanom. “A melhor forma de fazer isso é diminuir o risco de exposições. Para homens que fazem sexo com homens, isso inclui, no momento, diminuir o número de parceiros sexuais, reconsiderar o sexo com novos parceiros e trocar detalhes de contato com os parceiros para possibilitar o acompanhamento, se necessário.”

Cerca de 70% dos casos notificados à OMS estão na Europa, enquanto 25% deles está na região das Américas. Apesar de a doença ter resultado em apenas cinco mortes até agora, quase dois mil pacientes precisaram ser internados por sentirem dor após a infecção, disse Adhanom.

“O foco para todos os países deve ser engajar e emponderar as comunidades de homens que fazem sexo com homens para reduzir o risco de infecção e a transmissão contínua, oferecer cuidado aos infectados e resguardar os direitos humanos e a dignidade”, frisou o diretor-geral, afirmando que “o estigma e a discriminação podem ser tão perigosos quanto qualquer vírus e alimentar o surto” da doença.

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