Leishmaniose é uma doença infecciosa?

leishmaniose é uma doença infecciosa, porém não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos.

De acordo com o infectologista Valdir Amato, a leishmaniose é considerada uma “antropoonoze”, ou seja, doença que acomete animais silvestres, cães não vacinados e eventualmente o homem.

É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.

Transmissão

A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso. Seus nomes variam de acordo com a localidade, os mais comuns são:

  • Mosquito palha
  • Tatuquira
  • Birigüi
  • Cangalinha
  • Asa branca
  • Asa dura
  • Palhinha.

O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.

As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico.

Sintomas da leishmaniose cutânea

Duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta.

Os principais sinais da leishmaniose visceral são:

  • Febre irregular, prolongada
  • Anemia
  • Indisposição
  • Palidez da pele e ou das mucosas
  • Falta de apetite
  • Perda de peso
  • Inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.

Diagnóstico da leishmaniose tegumentar

Os exames usados são:

  • Retirada da borda das lesões para determinar a presença, ou não, do parasita causador da leishmaniose
  • Exame imunológico para detectar se a pessoa entrou em contato com a Leishmania.

Diagnóstico da leishmaniose visceral

Além dos sinais clínicos, existem exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico. Entre eles destacam-se:

  • Testes sorológicos (verificar a presença de anticorpos no sangue)
  • Punção da medula óssea para detectar a presença do parasita e de anticorpos
  • Cultura e reação de cadeia em polimerase (PCR).

É de extrema importância estabelecer o diagnóstico diferencial, pois os sintomas da leishmaniose visceral são muito parecidos com os da maláriaesquistossomosedoença de Chagasfebre tifóide, etc.

IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.

Fontes:

Fundação Nacional de Saúde. O que são leishmanioses? (Folder impresso)
Fundação Oswaldo Cruz. Glossário de doenças
Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

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